quarta-feira, dezembro 30, 2015

Daqui ouve-se o mar.


Daqui ouve-se o mar.
Cai uma chuva fina sobre o Escoural nesta véspera de Fim de Ano.
O cheiro dos pinheiros ao fundo do quintal associa-se ao suave som das gotas que caem dos beirais da casa, misturado com o ligeiro abanar da brisa chuvosa. 
Daqui ouço o mar a roer as baleiras das suas praias. 
Tudo como na infância: sons e cheiros, mas hoje quebrados, momentaneamente, pelo avião que me sobrevoa a uns dez ou mais quilómetros de altura.
Ouço a chuva e cheiro-a em mistura de aromas de terra e pinhais. Ouço o mar e, de vez em quando, um avião que leva e traz pessoas de um lado para o outro do mundo.
O mundo é tão pequeno.

Futebol para parolos.


Futebol para parolos.
Os valores insultuosos dos contractos sobre os direitos televisivos e outros patrocínios, levam-me a concluir que nada percebo de futebolês.
Assim, os três clubes passam a ser os únicos ganhadores e os restantes os empatas a dar uns jeitos a este e àquele para prejuízo daquele outro.
O futebol, um jogo de inteligência individual e colectiva, está contaminado, e contaminou as mentes de muitos adeptos.
Vendemos um jogador por milhões, ganhámos milhões, ouço de adeptos. Milhão como se fora tostões, que não é mais que isso que os adeptos têm, aqui sentirem-se milionários na linguagem futebolês.

domingo, dezembro 27, 2015

Casas nas Zebras



Casas nas Zebras! 
Os caniceiros usavam estas casas para os grandes dias de trabalho e noites curtas de descanso.
Por lá se vivia e se fazia vida.
Junto ao poço de rega, serviam de habitação e currais de gado. Uma Gândara que não volta. À volta pinhais e eucaliptos onde foram terras de amanho a perder de vista.

terça-feira, dezembro 22, 2015

Eu , palhaço aliviado


Aliviado
Tinha prometido a mim mesmo não falar neste espaço acerca de um senhor que nunca deveria ter sentado o cu na cadeira de Presidente de República.
Para evitar o seu mau hálito mudo de estação de rádio, mudo de canal de televisão, mas hoje aguentei o bafo que me deu volta ao estômago.
Eu, afinal, não passo de um palhaço como Baldaia. 
Lamento que o velho acabe assim na valeta da minha consideração.
Não consegui manter a promessa que fiz a mim mesmo. 
Lamento-me.
Sinto, com isto, alívio.

 http://www.tsf.pt/opiniao/interior/a-ideologia-do-palhaco-4949383.html
http://www.tsf.pt/opiniao/interior/a-ideologia-do-palhaco-4949383.html


segunda-feira, dezembro 21, 2015

A natividade de Hórus



História de Hórus - uma história com 5.000 anos 

Hórus nasceu da virgem Isis. 
Nasceu no dia 25 de Dezembro. 
Quando ele nasceu, uma estrela mostrou o lugar de seu nascimento para três homens sábios. 
Hórus fugiu para o deserto para escapar da fúria de Typhon 
Hórus foi baptizado por Anup, o Baptizador, quando tinha 30 anos. 
Hórus teve 12 discípulos. 
Andou sobre as águas e fez milagres. 
Ressuscitou El-Azur-Us dos mortos 
Foi crucificado, enterrado e ressuscitou. 
Era chamado pelos nomes: Cordeiro, messias, luz do mundo, a verdade, o bom pastor. 
Parece muito com a história de alguém que conhecemos, não? 

Se se mudar "Isis" por "Maria", "Typhon" por "Herodes", "Anup, o Baptizador" por "João Baptista", "El-Azur-Us" por "Lázaro" (que nada mais é que o mesmo nome em línguas diferentes), e "Hórus" por "Jesus", temos o Cristianismo!


Solstício.


Solstício.
Há um tempo de luz que nos afecta a esperança com a morte e ressurreição do Sol, conforme as escrituras disponíveis para todos os queiram entender o que elas nos mostram, o livro aberto que a constante poluição de variadas formas não deixa enxergar.

Basta olhar as estrelas

quinta-feira, dezembro 17, 2015

A página que que acabou por ser rasgada pelo pretensiosismo com a ajuda da ignorância.

A página que que acabou por ser rasgada pelo pretensiosismo com a ajuda da ignorância.



quarta-feira, dezembro 09, 2015

Ventos de novos velhos “ismos”



Ventos de novos velhos “ismos” sopram em brisas pela Europa, e nem só, pois até um candidato a candidato no continente da Liberdade de Benjamim Franklin o demonstra a plenos pulmões.
Ainda ontem cantávamos a Marselhesa.
A França é a França, dado adquirido como Pátria dos Valores, só que há algo errado não está certo nestes ventos em brisas que vão movendo os cataventos.

Ouvi, recentemente, de um serrano morador cerca de um dos parques eólicos do Caramulo que, “ desde que instalaram os moinhos as correntes de ar aumentaram”.