sexta-feira, setembro 16, 2016

Olhando as origens



Olhando as origens

Hoje, 6:30 da manhã.

Por motivos que desconheço a iluminação pública estava desligada. Sem habitual poluição luminosa e com a atmosfera lavada pelas chuvas que anunciam o Outono, observo a Sul, alto a mais de um quarto de Abóbada do Zénite, o Sete-Estrelo, e lembro a tradicional cantiga de Inverno: 
O Sete-Estrelo vai alto
E meu amor que não vem
Ou o mataram a ele
Ou ele matou alguém

Um pouco abaixo e a descair para Oriente, a cintura de Oríon aponta para a brilhante Sirius, o olho do Grande Cão, o fiel companheiro que segue o celeste caçador. Por detrás dos pinhais nota-se o clarão que vem do Oriente.


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